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Prepare-se! Estarei intenso.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Mika senses

É com profunda alegria que venho apresentar uma pequena animaçãozinha que fiz. XD
Estava apenas fazendo uma ilustação para o poema que a Nana-chan fez em ralação aos cinco sentidos; como vocês poderam acompanhar na postagem anterior. Desde de já mandando um beijo. Eu propus a idéia e ela na hora topou! =*
Voltando ao assunto; estava editando uma imagem quando vi a possibilidade de anima-la.

Nessa pequena animação de apenas 16 segundos aparece a Mika; que todos sabem é personagem do mangá. No video apresenta um pequeno momento de reflexão... ou não


Assista também o video no youtube

Os reflexos

Visão. Paladar. Olfato. Audição. Tato. Cinco simples palavras, mas cinco simples... Sentidos? Quando unidos podem ser comparados a um espelho, capaz apenas de refletir uma única imagem, um único significado. Todavia... E quando separados? E quando quebrados? Cinco estilhaços, cinco novas imagens, cinco novos... Sentidos. A noite já havia engolido aquele pequeno quarto e a única fonte de luz que ali existia era a lua e as estrelas. O reflexo de uma menina adormecida entre seus lençóis era formada no grandioso e majestoso espelho repousado no outro canto do recinto. De repente, a pequena acorda... Vagarosamente tende a abrir os olhos, mal sabendo o que lhe aguarda. Primeiramente pensara que seus olhos apenas não haviam se acostumado com aquele escuro, que logo voltaria a enxergar seus pertences cuidadosamente arrumados, mas não foi isso que aconteceu. Seus olhos, de um verde intenso, percorriam aquela escuridão.
As pupilas já dilatadas em busca de qualquer fonte luminosa, a menor que fosse... Mas nada. O desespero começa a percorrer a espinha da vítima. O que está acontecendo? Parecia que havia sido engolida pela escuridão, e era verdade. Ergueu-se da cama, titubeando e agitando suas mãos no ar, certamente com receio de ir ao chão. Inútil, pois foi isso que ocorreu. Um simples sapato levou-a ao piso. Sendo assim, decidiu permanecer sentada ali, até descobrir o que fazer. O pânico aumentava, será que ficara cega? E agora? O que há de acontecer? Uma vida sem cores e sem formas... Não cinza, e sim preta; ausente de cores. Este seria o significado da Visão? Explosão de cores, show de luzes e formatos maravilhosos? Além disso, é o dom de absorver tudo que nos cerca. Sem esse sentido, como saber aonde está? Aonde estão os outros? Nunca mais enxergaria o rosto de quem tanto gostava e também não conseguiria ver os rostos que futuramente iria conhecer. Se despedir do brilho da lua e do sol. Dizer adeus a emoções que só eram proporcionadas graças aos poderes da Visão. Perdê-la é como ser atirado em um poço sem fundo. Cada vez mais sendo engolido pelas sombras e pela escuridão. Era assim que ela estava se sentindo. Caindo.
O que fazer naquela situação? Sua cabeça já estava latejando, podia sentir seus olhos lacrimejarem, sua garganta seca e dolorida... Lembrou-se que havia deixado, antes daquele pesadelo começar, um copo de leite em cima da cômoda que ficava ao lado oposto do da cama. Se arrastando pelo chão gelado, conseguiu chegar ao seu destino. Todavia, ao levar o copo à boca, percebeu que parecia que estava a beber água... O gosto, simplesmente, desaparecera. Mas como? A menina cheirou o líquido e o odor era de leite, sem dúvida. Primeiro a Visão e agora o Paladar se fora. Paladar... Muitos são capazes de sempre deixar esse sentido de lado, não percebendo sua importância até perdê-lo por completo. Gostos, sabores e até beijos. A língua, o Paladar, traz isso. Sensações deliciosas foram perdidas. Agora, além de cega, a pequena nunca mais enxergaria nem sentiria o gosto de absolutamente nada. Entretanto, com mais uma devastadora onda de agonia, juntamente veio uma leve onda de alívio... ao menos ainda conseguia sentir o cheiro das coisas. Com as mãos trêmulas ela segurou com mais força o copo de leite, que já se encontrava gelado àquela hora da noite. Com o coração acelerado, deu mais uma inspirada no recipiente, como se aquele cheiro fosse uma das únicas sensações que lhe sobrara. Infelizmente, também não era mais. Simplesmente o soltou de suas mãos, agora mais trêmulas do que nunca. Suas pernas pareciam não suportar o peso do corpo, fazendo a menina cair sentada. O copo se quebrou na madeira do assoalho, espalhando o líquido branco como a neve ao longo de um piso cuja cor não interessa mais. O barulho do vidro se partindo e dos estilhaços se espalhando percorreu aquele quarto silencioso. Aquele leite estava sem cheiro, parecia ter virado água. A sensação de ter algo extra entrando por suas narinas, além de ar, havia sumido. O que é o Olfato? Tudo possui um odor, agradável ou ruim, o mundo é formado por eles. Ao penetrar em um outro ambiente, você sempre sentirá uma mudança no ar... Isso se deve ao Olfato. Além disso, dono de prazeres. Perfumes, flores, pessoas... cada um possui um cheiro característico. Ou ao menos possuía, uma vez que aquela criança também o perdera. Imagine sua flor preferida... Você a toca, sente suas pétalas roçando nas pontas dos seus dedos, sabe decoradamente o aroma que possui, mas, ao tentar relembrá-lo, é incapaz. Aquela sensação delicada de algo novo no ar também fora embora. O que estava acontecendo? Por que isso tinha que ocorrer justamente a ela? Aflita e sentindo as lágrimas escorrerem constantemente pelo rosto decidiu gritar. Chamar por socorro. Ela estava perdida em uma eterna escuridão, sem sentir o cheiro e nem o paladar de nada à sua volta! Abriu a boca e gritou. Gritava com toda a força, usando todo o ar que havia nos pulmões. Porém, se ela tinha certeza de que o som estava saindo, então por que motivo ela não o escutava? Tentou mais uma vez e outra, aquilo não podia estar acontecendo. Ela podia sentir o ar lhe faltando, sentia o cansaço da falta de oxigênio... Mas não ouvia nada, nem sequer um zumbido. Audição... O dom de conseguir escutar, o dom de se expressar. É através dela que palavras doces de consolo percorrem seu corpo, é através dela que momentos de reflexão podem ser feitos, quando se ouve apenas o som da natureza e nada mais. Imagine ter seus tímpanos arrancados, imagine perder esse sentido. Imagine não ouvir mais a voz de ninguém. Nem das pessoas que não te agradam e nem das que você ama. É como mergulhar em um mar profundo e inabitado. Silêncio profundo e assustador. Oceano escuro, quieto e solitário. As lágrimas pingavam no chão e na sua coxa. Visão, Paladar, Olfato e Audição foram varridos de sua vida. O que lhe restava agora era o Tato... O poder de tocar, de sentir o calor de tudo e todos apenas com um simples encostar da ponta de um dedo. Apoiando-se na cômoda molhada de leite, a menina levantou-se do chão igualmente úmido deste líquido. Estava disposta a sair daquele lugar e buscar ajuda antes que lhe fosse levada sua última ligação com o que ela conhecia como mundo. Com as pernas completamente bambas e com as mãos apalpando a parede áspera de cimento, a pequena deu um passo a frente no chão molhado. Andar naquele estado era uma tarefa mais árdua do que se imagina. Uma dor aguda percorreu seu corpo quando seu pé foi ao chão. Um caco do copo que havia se partido acabara de perfurar a sola do calcanhar descalço da menina, que, por sua vez, mordeu os lábios contendo um grito. Não porque não queria que ninguém a escutasse, e sim porque não queria reviver a terrível experiência de se expressar sem ouvir a própria voz. Respirando fundo – e sentindo uma profunda tristeza ao relembrar que seu olfato não havia voltado e que realmente não existia mais – ela já estava a colocar o outro pé no chão quando, de repente, notou que havia algo de estranho acontecendo com suas mãos. Que parede era aquela? Do áspero de sempre passou para um... Ela não sabia responder. Não sabia dizer o que era aquilo, o que estava sob suas mãos. Ao encostar o pé no assoalho de madeira, outro temor... A textura do chão também havia mudado. Também não sabia mais dizer se aquele leite que lá estava derramado era frio ou quente. Mordeu novamente os lábios, mas, dessa vez, não sentiu a pressão feita dos dentes sobre sua boca... Seu pé também havia parado de doer... Tato... A arte de sentir um toque... Saber distinguir o quente do frio, receber o calor de alguém ao ser abraçado. Todavia, e a dor? Ao perder o tato, perde-se a sensação dolorosa que percorre seu corpo... Entretanto não há dor maior do que a de descobrir que você nunca mais irá sentir o que antes lhe trazia tamanho prazer. A dor física se vai, mas a psicológica há de ficar. Imagine centenas de agulhas frias perfurando seu corpo, elas atravessam sua pele e vão mais afundo... Você não sabe o que elas estão fazendo, não sabe a temperatura delas, até que alcançam seu destino. Atingem seu coração, sua alma... Aí você sente. Sim, sentirá o frio colossal correndo por dentro. Uma dor não física, e sim emocional.
Muitos sempre se perguntam: “Como deve ser ficar cego do nada?” ou “Se tivesse que escolher um dos sentidos para perder, qual seria?”, mas raros são aqueles que se questionam: “Como é perder todos os sentidos?”. Todos os sentidos são importantes, não existe um melhor do que o outro. Cinco estilhaços, cinco imagens, cinco significados que, quando juntos, formam um único. Do que adianta sentir o cheiro das coisas, quando seu gosto some? Do que adianta poder enxergar um show de cores e luzes, quando você nem ao menos pode ouvir o que eles têm a lhe dizer ou sentir o calor que eles podem emanar? Os cinco estão ligados um ao outro. Perder um é como ter uma parte sua arrancada... Você sente que algo está faltando. Uma imagem a menos em seu reflexo.


Nana-chan

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A divindade Zoru

Haai ! trago novidades.
Enfim saíram as primeiras páginas do Obaker Rider; toh adiantando isso e fazendo o possível para logo sair o primeiro capítulo completo.
O primeiro servirá para a apresentação dos personagens; outros aparecerão no decorrer da trama. Nessas primeiras páginas mostra a monótona vida de Yoshiro, achando um cinto 'esquisito' no meio da rua; e sua curiosidade o fez levar até a escola. Lá em uma briga de meninas
aparece a Mika tentando acalmar os ânimos das duas. Também nasce o primeiro Medodo. São monstros que se alimentam de sentimentos, e nascem apartir da pessoa desejar um sentimento contrário do que realmente quer. Embora Yoshiro ainda não apareça como Zoru, está esbanjando sua moda nerd nas primeiras páginas; XD depois de Zoronus incorpora-lo ele terá outro visual. Outra coisa que estou apostando são nas realidades do traço, é um mangá mais puxado para o real, e também as roupas. A moda de Mika, Yoshiro, Kazu e cia irão está presente no mangá. o.<>
Aqui alguma das páginas prontas:Prometo mais páginas em breve, postei somente 3 aqui. Podem conferir as outras no orkut do Magic Ystin no orkut; só clicar no link.

Até mais !